Imagem: GEMA |
Realizar
uma pesquisa é algo que requer, pelo menos, tempo e dedicação. Quando o tema é
algo que desperta bastante curiosidade ou que envolve algo, de certa forma,
pessoal, tempo parece ser reduzido e a dedicação parece aumentar.
Essa
foi um pouco da sensação que tive ao realizar a pesquisa que culminou em um
artigo sobre Educação Ambiental. A motivação do trabalho era simples, o GEMA.
Por conta disso, dediquei-me o máximo que pude para que ficasse um trabalho
aceitável para o grupo.
Passando
por três instituições de ensino, a pesquisa foi realizada, escrita em forma de
artigo, apresentada e publicada no EDUCON, mas algo ainda faltava, porque não
adiantava apenas ter feito o artigo, sentia a necessidade de contribuir com o
grupo e, principalmente, com uma das instituições, que foi onde fiz meu ensino
médio: EEM Gov. Adauto Bezerra.
A
solução foi simples: retornar a instituição e apresentar o trabalho lá também.
A gestão da escola abriu as portas e preparou tudo para que isso fosse possível
e tive a oportunidade de falar para quatro turmas de primeiro ano do Ensino
Médio (duas pela manhã e duas pela tarde) em nome do GEMA.
Com
a participação direta de Henrique, Diego, Marylia e Evelyne (membros do grupo)
e as outras pessoas-membros de forma indireta tornou-se possível apresentar o
trabalho da melhor forma possível. Na verdade, essa melhor forma só aconteceu,
porque as pessoas discentes que participaram contribuíram com o seu
conhecimento e opinião em uma apresentação que buscava ser dinâmica.
Imagem: GEMA |
Então
não existia detentores do conhecimento/verdade,
mas sim um grupo de pessoas abertas para trocar conhecimento e de forma
mutua aprender. Esse diferencial reconhece a interdependência das pessoas
presentes, a autonomia e busca valorizar a pessoa em todas as suas dimensões.
Como
resultado temos algo cansativo, mas recompensador, pois foi possível ver uma
pequena sinergia entre pessoas tão diferentes e o mito de que os melhores
sentam na frente e os piores ficam no fundão da sala tinha ido por água à baixo
quando cada um comentou, aguentou duas horas de apresentação, abriu mão de ir
para o “recreio”, de sair mais cedo e no fim ainda procurou o grupo para
debater um pouco mais.
Isso
mantém viva a chama de que podemos ter um ensino transformador, não excludente
e um futuro diferente...
Membro do GEMA
Estudante de Matemática Industrial
Estudante de Matemática Industrial