domingo, 25 de outubro de 2015

Beber da fonte e retornar para mantê-la ativa

Imagem: GEMA
                Realizar uma pesquisa é algo que requer, pelo menos, tempo e dedicação. Quando o tema é algo que desperta bastante curiosidade ou que envolve algo, de certa forma, pessoal, tempo parece ser reduzido e a dedicação parece aumentar.

                Essa foi um pouco da sensação que tive ao realizar a pesquisa que culminou em um artigo sobre Educação Ambiental. A motivação do trabalho era simples, o GEMA. Por conta disso, dediquei-me o máximo que pude para que ficasse um trabalho aceitável para o grupo.
                Passando por três instituições de ensino, a pesquisa foi realizada, escrita em forma de artigo, apresentada e publicada no EDUCON, mas algo ainda faltava, porque não adiantava apenas ter feito o artigo, sentia a necessidade de contribuir com o grupo e, principalmente, com uma das instituições, que foi onde fiz meu ensino médio: EEM Gov. Adauto Bezerra.
                A solução foi simples: retornar a instituição e apresentar o trabalho lá também. A gestão da escola abriu as portas e preparou tudo para que isso fosse possível e tive a oportunidade de falar para quatro turmas de primeiro ano do Ensino Médio (duas pela manhã e duas pela tarde) em nome do GEMA.
                Com a participação direta de Henrique, Diego, Marylia e Evelyne (membros do grupo) e as outras pessoas-membros de forma indireta tornou-se possível apresentar o trabalho da melhor forma possível. Na verdade, essa melhor forma só aconteceu, porque as pessoas discentes que participaram contribuíram com o seu conhecimento e opinião em uma apresentação que buscava ser dinâmica.
Imagem: GEMA
                Então não existia detentores do conhecimento/verdade, mas sim um grupo de pessoas abertas para trocar conhecimento e de forma mutua aprender. Esse diferencial reconhece a interdependência das pessoas presentes, a autonomia e busca valorizar a pessoa em todas as suas dimensões.

                Como resultado temos algo cansativo, mas recompensador, pois foi possível ver uma pequena sinergia entre pessoas tão diferentes e o mito de que os melhores sentam na frente e os piores ficam no fundão da sala tinha ido por água à baixo quando cada um comentou, aguentou duas horas de apresentação, abriu mão de ir para o “recreio”, de sair mais cedo e no fim ainda procurou o grupo para debater um pouco mais.

                Isso mantém viva a chama de que podemos ter um ensino transformador, não excludente e um futuro diferente...

Membro do GEMA

Estudante de Matemática Industrial

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