Sou muitos. Sou convergência. Interdependência. Sou terra, bicho, sou água, sou ar. Sou uma entidade tentando tirar a "remela" dos olhos. Lugar de sonhos. Espaço de Ideias. Paisagem de desejos. Território de Ação.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Um soneto à Natureza
Quero ver de novo o verde dessas matas
Ver essas águas abundantes, cristalinas,
Poder banhar-me nesses rios e cascatas
Saciar a minha sede nessas minas.
Quero banir essa cortina de fumaça
Que deprecia o azul do céu e do mar
Ver preservadas essas imensas geleiras
Garantindo a vida do urso polar.
Quero ver flores adornando esses canteiros
Peixes, baleias e golfinhos resguardados
A arara azul liberta do cativeiro.
Pena que o homem ainda não tenha consciência
Do patrimônio que a ele foi confiado
E não lute em prol da sobrevivência.
de Lourdes Neves Cúrcio
Barra Mansa - RJ - por correio eletrônico
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