13
de março protestos e mais “protestos”; um lado em prol do governo e outro
querendo a sua queda; sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) sendo
atacada; um sindicato sendo invadido, sim invadido, por policiais, a mídia
tomando posição, principalmente uma emissora em particular cujo a denominação não vale apena
ser mencionada. Lembra-te de algum fato na História recente já ocorrido em nosso país? Lembra de 1964
onde a sede da UNE foi também atacada e onde sindicatos foram invadidos, a
mesma mídia tomando a mesma posição, enfim.
O
mundo gira tudo acontece e a história quer se repedir. Me pergunto: será que nas
escolas e nas universidades esses assuntos estão sendo discutidos? Vejo Meninos
e meninas de 14 15 anos defendendo a ditadura militar, praticando a homofobia,
machismo, racismo e outras mazelas da sociedade, esses mesmos crias do século
XXI, onde o misto de informações está ai com um simples “click” abre-se as
portas do “conhecimento”.
E a
figura do professor? Cadê? Onde estão? Quem são? Estão formando professores na
academia? E os que estão em serviço, cadê? Será que estamos preparados para
esse novo perfil de aluno, que questionam cada palavra que dizemos.
“professor o deputado A ou B disse algo ao contrário de você” ou “ professor eu vi no
Google...”
Enfim,
“ o mundo é uma coisa, e nós estamos dentro dessa coisa” não da pra dar aula
sem falar da realidade, não podemos calar os estudantes, temos que ouvir e
ensiná-los de um modo holístico, vamos ficar atentos as mudanças desse perfil
dos alunos (crias do Século XXI) da
educação básica.
E
a academia, berço do conhecimento,
graduandos (as) mestres e doutores estão acompanhado a mudança ou ainda estão
na mesma de publicar e (re) publicar, pra encher seu lattes? Futuro professor,
na sala de aula seu lattes e nada são a mesma coisa.
Diego Costa
Membro
do GEMA
Graduando
em Geografia - UECE
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