domingo, 20 de março de 2016

Brasil 2016 - Aos professores e professoras.

13 de março protestos e mais “protestos”; um lado em prol do governo e outro querendo a sua queda; sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) sendo atacada; um sindicato sendo invadido, sim invadido, por policiais, a mídia tomando posição, principalmente uma emissora em particular cujo a denominação não vale apena ser mencionada. Lembra-te de algum fato na História recente já ocorrido em nosso país? Lembra de 1964 onde a sede da UNE foi também atacada e onde sindicatos foram invadidos, a mesma mídia tomando a mesma posição, enfim.

O mundo gira tudo acontece e a história quer se repedir. Me pergunto: será que nas escolas e nas universidades esses assuntos estão sendo discutidos? Vejo Meninos e meninas de 14 15 anos defendendo a ditadura militar, praticando a homofobia, machismo, racismo e outras mazelas da sociedade, esses mesmos crias do século XXI, onde o misto de informações está ai com um simples “click” abre-se as portas do “conhecimento”.

E a figura do professor? Cadê? Onde estão? Quem são? Estão formando professores na academia? E os que estão em serviço, cadê? Será que estamos preparados para esse novo perfil de aluno, que questionam cada palavra que dizemos. “professor o deputado A ou B disse algo ao contrário de você” ou “ professor eu vi no Google...”

Enfim, “ o mundo é uma coisa, e nós estamos dentro dessa coisa” não da pra dar aula sem falar da realidade, não podemos calar os estudantes, temos que ouvir e ensiná-los de um modo holístico, vamos ficar atentos as mudanças desse perfil dos alunos (crias do Século XXI)  da educação básica.
E a  academia, berço do conhecimento, graduandos (as) mestres e doutores estão acompanhado a mudança ou ainda estão na mesma de publicar e (re) publicar, pra encher seu lattes? Futuro professor, na sala de aula seu lattes e nada são a mesma coisa.

Diego Costa
Membro do GEMA

Graduando em Geografia - UECE

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