Por Gustavo Santiago*
O uso da nuvem nos dias
atuais vem sendo favorável nas mais diversas situações, simples, crie uma
conta, coloque todos os seus arquivos no servidor da nuvem (sem gastar espaço
na memória do seu computador e sem usar mídias removíveis para backup) e pegue
os mesmos arquivos em qualquer computador ou smartphone de onde você estiver.
Nossa, isso parece coisa de cinema, não acha? O armazenamento vai desde música
a até relatórios empresariais extremamente atrasados ou documentos oficiais
governamentais, imagina você esquecendo o pendrive
ou HD (Dísco Rígido) externo em casa,
daí se lembra que colocou os arquivos que precisava em nuvem, acabou-se os
problemas, são 2 passos: logou...baixou.
Essa é uma das tecnologias
que vem se tornando cada vez mais populares mundialmente, segundo a Gartner (empresa que desenvolve pesquisas sobre
tecnologia) até 2014 será investido no cloud computing
cerca de 148,8 bilhões de dólares em todo o mundo por empresas de serviços em
nuvem e de acordo a Cisco (empresa que
desenvolve tecnologias para o uso de hardwares/softwares de rede além de
infraestrutura tecnológica) o trafego pela internet aumentará 4.5 vezes a mais
do que atualmente até 2017 (680 milhões – cerca de
12% da população do planeta, segundo a ONU e dessas 680 milhões, 32 milhões são
brasileiros).
Ai vem a pergunta que você
já deve ter feito...o que isso tem a ver com poluição? A resposta é simples,
tudo! A nuvem pode ser uma tecnologia incrível, porém ela necessita de um
processo de vários fatores para funcionar e é ai que podemos encontrar os
problemas! Se a nuvem é digital, ela necessita de uma coisa que foi descoberta
e que há tempos atrás também era considerada como mágica: a Eletricidade. Toda
vez que você faz um upload (nome
usado para o procedimento de envio de arquivos para a internet), todo um
sistema de plataformas eletrônicas conhecido como data centers é adicionado com
isso, dezena de fileiras recheadas por servidores geram informações que vão de
computadores a smartphones e faz a nuvem funcionar, esse processo não para, seu
consumo de energia também não.
De acordo com o Greenpeace,
em 2010 essa demanda de energia era de 623 bilhões de kWh. Os mais de 2 milhões
de pessoas na internet consomem mais energia do que grandes países como Brasil,
Índia e Alemanha e os números aumentam. 45% da
matriz energética dos Estados Unidos, lar dos mais de 30 milhões de data
centers do mundo, vem do carvão mineral queimado em usinas termelétricas, que
emitem gás carbônico e contribuem para as mudanças climáticas causadas pelo
efeito estufa.
* Gustavo Saraiva Santiago
Graduando em Sistemas de Informação
Centro Universitário Estácio do Ceará, 3° Semestre.
Membro efetivo do GEMA.
Graduando em Sistemas de Informação
Centro Universitário Estácio do Ceará, 3° Semestre.
Membro efetivo do GEMA.
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